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sábado, 27 de novembro de 2010

Rio de Janeiro, Página Triste de sua História...


Bom, galera, o assunto é sério...
Rio de Janeiro...
O que dizer se não que é lamentável o que o POVO do Rio de Janeiro passa neste momento! E quando falo o POVO, falo das pessoas de bem, que trabalham pra angariar o pão, suado, de cada dia. As pessoas que se divertem sem encher os bolsos dos traficantes, que não participam deste mercado de tristeza.
Muitos podem dizer: “Ah, se liberassem a maconha isso não aconteceria”. Fico pensando; beleza, o que de bom isso traria? Afinal, já temos uma droga, que é liberada e que causa tanto mal quanto, que são as bebidas alcoólicas, será que seria realmente em beneficio do povo, juntar a esta um ingrediente a mais???
Penso sinceramente que seria besteira e que isso não passa de discurso eleitoreiro.
Não culpo o governo atual, pelo menos não só ele. Tenho certeza que muitos concordam que o problema das grandes capitais, tais como Rio e São Paulo, no que diz respeito a trafico, tem sido até hoje o descaso dos governantes para com o povo, agindo de forma a manter os traficantes reclusos a estas comunidades, quase que como um acordo, em que se um não ultrapassar o limite do outro não haveria problemas. É mais ou menos como se houvesse um grande muro, separando as pessoas das favelas e dos morros das pessoas do asfalto, e não fazendo aquilo que era a sua obrigação (do Estado), os traficantes achando meio de granjear a amizade da comunidade lhe dava de esmola alguns botijões de gás e outras coisas e assim seguiam sua rotina, abastecendo aqueles que podiam (do asfalto), com seus regulares suprimentos de “diversão inocente”, ai quando alguns poucos abrem a boca nessas rodas, para dizer que quem fuma unzinho sustenta este mercado gigantesco era quase sempre taxado de idiota, sempre com as mesmas desculpas, dizem eles:
“Ah, só porque comprei um cigarrinho de maconha, sustendo o tráfico? E aqueles que estão por trás, que deixam que armas e drogas entrem no país?”.
A resposta a este discurso é simples;
“Ninguém está mais por trás, dando suporte ao trafico, do que aquele que consome, pois, se não houver demanda acaba-se o mercado”!
Agora estão com a modinha UPPs. Isso é bom? Sim! Mas penso que não deve ser o único braço do Estado a subir os morros, somente policiamento não soluciona com o problema, pode até dar uma sensação de alivio, mas será momentânea. O que se precisa é uma profunda reforma no modo que se olha para os problemas dos morros e favelas do Rio, posto que a grande maioria é de gente honesta, que querem pagar o que é devido, água, luz, esgoto, imposto, etc. Se em troca disso tivessem uma vida digna, conforme rege a nossa lei. Atendimento médico eficiente, escola de qualidade, transporte condizente as necessidades das comunidades, postos de saúde, áreas de lazer, saneamento básico de qualidade e por ai vai. Com tudo isso funcionando de acordo, obviamente que a criminalidade não iria se acabar por completo, mas que não seria esta baderna que vemos hoje em nossas capitais, com certeza que não seria.
Sou contra as UPPS? De maneira nenhuma!!! Desde que por trás dela venham todos os outros recursos que tornem a vida das pessoas mais dignas, que lhes proporcionem valores. E por que valores? Ora, no seu currículo, você obrigatoriamente tem que colocar seu endereço, e no Rio de Janeiro pra algumas empresas, endereço é algo que salta aos olhos no Departamento Pessoal! Isso realmente não deveria ser assim e realmente não seria se ASSIM não fosse...
Enfim...
Sensibilizo-me com este POVO gentil do Rio de Janeiro, e espero que, tão logo possa toda esta página da historia do Rio acabe com um final favorável, não a meia dúzia de pessoas, mas a este POVO, nossos irmãos e irmãs, que assim como muitos outros espalhados nesta nossa, Pátria Amada Mãe Gentil, sofrem as agruras de uma vida despojada de recursos, mas que lutam para um futuro melhor aos seus pequenos, e que não merecem mais este peso...
Deus do Céu seja com todos vocês e com todos os policiais, que honram suas fardas e seus votos de protegerem os inocentes, se colocando como alvos vivos em nossa frente para salvar-nos, que o Senhor seja o escudo a lhes proteger e a mão forte a socorrê-los nos momentos difíceis...
No mais, sem mais...